A Gerência de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Saúde (SMS), informa à população pelotense que a falta da vacina Tetravalente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) deve-se à redução da remessa enviada aos Estados, pelo Ministério da Saúde (MS), devido a dificuldades enfrentadas pelo laboratório que produz a vacina. A secretária Arita Bergmann também recorda a comunidade pelotense que faltam apenas nove dias para o encerramento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e alerta as pessoas que integram os grupos prioritários para que não deixem para a última hora, a fim de evitar filas. “Assim como as pessoas reivindicam seu direito à vacina, também têm a obrigação de cumprir o dever de proteger a própria saúde”, salienta a gestora. Até o momento, foram vacinadas 37,25% da meta estabelecida para os grupos prioritários, que espera imunizar um total aproximado de 63,2 mil pessoas, tendo sido atingidos 36,21% da meta para os idosos e 35,34% da meta para crianças de dois anos incompletos. A adesão mais baixa é a do grupo das gestantes: apenas 25,99% tomou a dose. Arita lembra que em 2009, ano da epidemia da H1N1, entre os grupos de risco o das gestantes foi o mais afetado pela gripe. “As gestantes precisam se movimentar, tomar a vacinar para proteger a si mesmas e a seus bebês”, alerta a secretária. Quanto à vacina Tetravalente - que previne contra a difteria, o tétano e a coqueluche e contra as infecções provocadas pelo vírus da influenza do tipo B -, a secretária pede à população que tenha um pouco de paciência e lembra que o Ministério da Saúde fica encarregado da compra das doses, o Estado da distribuição e os municípios, da aplicação. A SMS recebeu, por intermédio da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), cópia de um memorando enviado pelo Ministério da Saúde que explica que o estoque atual desta vacina é insuficiente para atender a demanda de rotina em todo o País, devido a dificuldades no processo do componente DTP, oriundo do Butantan, que não estaria cumprindo o cronograma de entrega. Segundo a Vigilância, devem tomar a Tetravalente os bebês de dois, quatro e seis meses de vida. “A estimativa da Secretaria de Saúde é de 454 nascimentos por mês e, desde fevereiro, as remessas são insuficientes para dar conta da demanda local, portanto, já existe uma demanda reprimida”, explica Ana Maciel, Líder em Imunização da SMS. Ela garante que, assim que a Vigilância receber as vacinas, estas serão encaminhadas a todos os postos do Município – a meta é imunizar 95% dos nascidos vivos.