O Centro de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da Prefeitura, o canil municipal, será o primeiro do Estado a por em prática recomendação da Organização Mundial de Saúde de esterilização e não o extermínio da população canina. O Centro já está pronto, equipado, e aguarda aprovação do projeto de lei pela Câmara para iniciar suas atividades. O projeto é resultado de amplo processo de discussão com o Conselho Municipal de Proteção Ambiental (COMPAM), Ministério Público e demais entidades protetoras de animais e da sociedade civil buscando harmonizar a convivência entre os moradores de Pelotas e os animais domésticos de estimação, especialmente cães e gatos, primando pelo seu ordenamento e pela prevenção na saúde pública. Busca, também, o combate aos animais sinantrópicos, como ratos e baratas, cuja proliferação causa danos à saúde. Com o início das atividades, a Prefeitura espera resolver a médio e longo prazo a superpopulação de cães e gatos soltos pela cidade. Após serem castrados, os animais deverão permanecer no canil por cerca de 10 dias, os que não forem requisitados ou adotados serão devolvidos ao local de onde foram recolhidos. Será feita campanha de adoção e conscientização sobre as conseqüências de manter animais soltos. CANIL- O Centro de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses, instalado em área junto à BR-392, próximo ao trevo de acesso a Canguçu, tem 250 metros quadrados de área física. O objetivo é controlar os fatores biológicos que podem determinar os riscos à saúde pública. A partir do funcionamento do canil, será exigido o cumprimento do Código de Posturas do Município, como registro do animal, controle e aplicação de multas. O código terá nova legislação, adequada para regulamentar a relação entre a população e os animais.