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Conselho do Tecnosul debate localização de prédios e investimento

Por Divulgação 23-12-2010 | 00:00:00

Em reunião na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na manhã de hoje (23), os membros do Conselho Superior do parque tecnológico Tecnosul debateram questões pertinentes aos recursos aportados e à localização dos campi a serem implantados. O encontro gerou também um encaminhamento essencial à formatação do novo polo de pesquisa e desenvolvimento: a realização de um evento de caráter técnico-científico em janeiro, em data a ser estabelecida, entre as entidades parceiras e o setor empresarial interessado na transferência de tecnologia. “Vamos convidar os diretores das indústrias de base tecnológica, por exemplo, dos segmentos metalmecânico, medicina e informática, que poderão conhecer o plano estratégico do parque científico e tecnológico de Pelotas”, anunciou o secretário titular da SDE, Carlos Mário Santos. Outra deliberação do grupo – do qual participam representantes da UCPel, Fatec-Senac, Embrapa, IF-Sul e Sindicato das Empresas de Informática do RS (Seprorgs) – foi o pré-agendamento, para março, de uma reunião dos integrantes do Conselho que terá, como pauta, a definição dos eixos de pesquisa do Tecnosul. Empenho de recursos Os diretores natos do parque bateram o martelo, com unanimidade, sobre a contratação de um gestor profissional, cujos critérios e perfil deverão ser determinados em março. No que diz respeito às verbas para viabilização do novo polo de tecnologia, a preocupação maior é o ato administrativo que a secretaria estadual da Ciência e Tecnologia ainda não efetivou: o empenho do orçamento de ambos os editais do Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos (PGtec). Segundo Santos, dinheiro que não for “empenhado” de fato até sexta-feira da próxima semana (31) é perdido porque se trata de recurso assegurado para ser pago em 2011. “Estamos ‘gestionando’ para que o secretário Eduardo Macluf realize-o no prazo”, informou o titular da SDE. Na ocasião, Santos comunicou também a confirmação do Ministério da Ciência e Tecnologia do registro do empenho, documento da administração pública, para pagamento do montante de R$ 3,75 milhões pleiteado para investimento no parque de Pelotas. Com essa ação, o governo federal, embora não tenha disponibilizado efetivamente a verba, sinaliza a transferência em 2011. “Nosso próximo passo será buscar, em janeiro, a formalização do convênio entre Prefeitura e Ministério”, antecipou o gestor. Alternativas de terrenos e prédios Na longa reunião de hoje, que ultrapassou duas horas de conversações, além dos informes acerca dos recursos estaduais e federais e do status do repasse ao erário municipal, a discussão sobre os locais mais adequados para as atividades do parque ocupou boa parte do tempo. “Embora esta seja uma decisão da Prefeitura, catalisadora e indutora da iniciativa, o processo de implementação do Tecnosul é democrático”, ressalvou Santos, referindo-se à aceitação das sugestões dos sócios fundadores. Uma das alternativas mencionadas é a oferta do reitor da UFPel, César Borges, feita ao prefeito Adolfo Antonio Fetter, de cessão de parte do prédio de uma antiga e desativada indústria de lãs, localizada na avenida Duque de Caxias, Fragata. A edificação foi adquirida pela instituição que realiza obras de adaptação para uma área de ensino. Sem conclusões, os membros examinaram a proposta a partir, sobretudo, da necessidade dos pesquisadores de trabalharem em ambientes de reflexão, distintos dos espaços exclusivos de graduação e extensão. Entre as opções avaliadas, entraram em pauta alguns terrenos de propriedade do Município, bem como a ideia de locação de um ou mais prédios. Todas estas opções justificam-se pela dificuldade que o Poder Público e parceiros da iniciativa privada encontram nos 38 hectares da Sanga Funda. Conforme o secretário, trata-se de uma área ideal ao futuro Distrito Industrial e, por isso, à recepção de empresas de base tecnológica. “Mas, antes, faz-se necessário o investimento em qualificação do local, arruamento, enfim em infraestrutura. Mas o Tecnosul não pode esperar obras que demandem muito tempo”, constatou Santos. No Conselho Superior, há o consenso de que a estrutura “pensante”, abrangida por laboratórios e locais apropriados ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento, necessitam de infraestrutura viária e outras condições típicas de regiões urbanas. “Sem poeira e acessível à circulação dos profissionais das incubadoras e diversas instituições congregadas”, assinalou o secretário de Desenvolvimento Econômico.

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