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Direitos Humanos projeta criação dos Abrigos Residenciais

Por Divulgação 18-09-2002 | 00:00:00

  Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), proporcionando um modelo que reproduza o mais fielmente possível a estrutura familiar, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Cidadania e Assistência Social (SMDHCAS) vai propor a criação dos Abrigos Residenciais, em substituição às atuais estruturas de abrigagem.
  Trata-se do reordenamento das atuais instituições, segundo a secretária Márcia Almeida Rodrigues, que esteve em Porto Alegre em visita aos Abrigos Residenciais criados pela Fundação de Proteção, organismo que dá suporte ao Governo do Estado na área assistencial. A mudança já está ocorrendo na capital, em substituição ao antigo esquema de abrigagem da Febem.
  A proposta de mudança que está sendo elaborada na SMDHCAS prevê o desdobramento do Centro de Integração da Criança e do Idoso (Cici), Casa do Carinho e Casa das Meninas em instituições que ocuparão espaços menores, abrigando no máximo 12 crianças e adolescentes em cada uma delas. Atualmente o Cici acolhe 40 meninos, a Casa das Meninas, também 40, e a Casa do Carinho cuida de 57 crianças, na faixa etária de zero a seis anos. Segundo a proposta de reordenamento, os irmãos serão mantidos juntos nos mesmos abrigos, evitando-se igualmente a separação de membros da família que sejam portadores de deficiências físicas ou soropositivos. “Queremos renovar priorizando a vivência familiar”, propõe Márcia Rodrigues.
  Para dar maior suporte à proposta, a SMDHCAS vai realizar um seminário interno, para discutir as formas mais adequadas ao reordenamento. O presidente da Fundação de Proteção, José Carlos Sturza de Moraes, será convidado como palestrante deste evento.

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