Para pelotenses e visitantes, o Festival Internacional Sesc de Música, que começa nesta segunda-feira (20), é uma grande oportunidade para ouvir música de qualidade em concertos e recitais gratuitos – até o dia 31 de janeiro, são 63 atrações musicais. Tão importante quanto o eixo sociocultural, contudo, é o eixo pedagógico do Festival. Ao longo desses 12 dias, cerca de 350 estudantes de música alto nível, vindos de vinte estados brasileiros e de outros seis países da América Latina, têm a oportunidade de se aprimorar com renomados professores de várias partes do mundo. 

“É uma grande alegria para a Prefeitura de Pelotas ser apoiadora institucional deste Festival, que oportuniza o aperfeiçoamento destes jovens musicistas. Eles representam o futuro da nossa música e da nossa cultura”, disse o prefeito Fernando Marroni.

Para ter o privilégio de integrar o Festival do Sesc, os estudantes passaram por uma seleção criteriosa, que considerou seus currículos (o histórico de aprendizado musical do aluno - seus professores, instituições frequentadas, participação em festivais e outras experiências relevantes), e um vídeo, postado no Canal do Youtube, em que foram avaliados quesitos como postura, afinação, ritmo, sonoridade e interpretação. Quanto maior a complexidade das obras e qualidade de execução, melhores as chances de seleção do candidato. 

Entre os alunos selecionados, muitos obtiveram bolsas parciais ou integrais, com auxílio em transporte, hospedagem e alimentação. Eles ficam hospedados em diversos hotéis da cidade e as refeições gratuitas são oferecidas no Restaurante Universitário (RU) da UFPel. Estudantes da UFPel. Integrantes da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) e acadêmicos da UFPel também recebem bolsas. 

Entre os 50 professores de 12 países (veja abaixo) que ministram as formações, 13 vão estar no Festival pela primeira vez. São eles: a alemã Sophia Reuter (viola); os argentinos Xavier Inchausti (violino), Ignácio Garcia (trompa) e Julian Medina (contrabaixo); os chilenos Alberto Dourthé (violino) e Gerardo Salazar (percussão); o português Pablo de Leon (violino); e os brasileiros Cassia Lima (flauta), André Mendes (flauta), Cristiano Alves (clarinete), Lucca Zambonini (trompa), Douglas Braga (saxofone) e Guilherme Bernstein (composição). Eles irão ministrar aulas (individuais e masterclasses esporádicos) de especialização musical em: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa, flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone tenor e baixo, tuba, saxofone, eufônio, percussão, canto lírico, piano, composição e choro. 

Os alunos fazem aulas com os professores de seu respectivo instrumento. Além das aulas, participam da Orquestra Acadêmica (100 integrantes) e Banda Sinfônica Acadêmica (100 integrantes) – as posições são definidas em uma audição no primeiro dia. Outros 50 estudantes integram a Orquestra Jovem SESC Brasil. A regência da Orquestra Acadêmica é feita pelo maestro Evandro Matté, que também decide o repertório da apresentação final do Festival, no dia 31, no Largo do Mercado Central.

Estrutura das Atividades Pedagógicas do Festival:

• Classes de Música de Concerto: turno da manhã

• Classes de Canto Lírico e Choro: turnos manhã e tarde

• Ensaios de Orquestras, Música de Câmara: Turnos tarde e vespertino

• Ensaios de Recitais de Alunos: turnos da manhã e tarde (a combinar com o coordenador da área)

O Festival conta com estudantes oriundos de:

• 6 países: Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Peru e Porto Rico; 

• Distrito federal e outros 19 estados do Brasil: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, além do RS; 

• Entre os gaúchos, estarão jovens das cidades de Alvorada, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Capão do Leão, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Guaíba, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo e Viamão.

Os professores são de 12 países:

• Brasil, Argentina, Romênia, Chile, Portugal, Alemanha, Bulgária, Rússia, Bielorrússia, Itália, França e Japão.

Sobre as bolsas estudantis do Festival:

• Bolsistas UFPel: 35

• Bolsistas OSPAS: 11

• Bolsistas Integrais: 200

• Bolsistas Parciais: 37

• Estrangeiros: 22

*Números aproximados, uma vez que o credenciamento ainda não se encerrou.

Os bolsistas da OSPA também pagam um valor diferenciado, mas inclui hospedagem.

Os estrangeiros se dividem em bolsistas parciais e integrais, com hospedagem.

Bolsista Integral – isento de taxa de matrícula (curso completo + transporte Porto Alegre/Pelotas).  

Bolsista Integral Especial – isento de taxa de matrícula (curso completo + transporte Porto Alegre/Pelotas). *Somente para Alunos dos Projetos Vida com Arte /Unisinos e Escola da Ospa);  

*O Festival possibilita, por meio de parceria com hotéis, a hospedagem durante o período integral do curso por R$ 460,00 para Bolsista Integral e R$ 230,00 para Bolsista Integral Especial.   

Bolsista Parcial Especial – taxa de matrícula de R$ 70,00 (curso completo). *Somente para acadêmicos da UFPel; não inclui hospedagem.

Bolsista Parcial – taxa de matrícula de R$ 210,00 (curso completo + transporte Porto Alegre/Pelotas).

Acesse a programação completa aqui.