Por Divulgação 17-10-2001 | 00:00:00
Concentrar esforços e recursos em um único programa de segurança alimentar. Essa foi uma das deliberações tomadas pela equipe de governo da prefeitura municipal de Pelotas durante reunião do secretariado, realizada durante a tarde da última quinta-feira (4) e coordenada pelo prefeito Fernando Marroni. Atualmente a secretaria municipal de Direitos Humanos, Cidadania e Assistência Social mantém convênios com oito Igrejas para coleta, processamento e distribuição de alimentos. "Os dados e informações do IBGE e da Fundação Getúlio Vargas sobre a fome e a pobreza em Pelotas são alarmantes. Durante a campanha podemos ver de perto todo o sofrimento de quem não tem absolutamente nada para comer". Marroni afirmou também que a Prefeitura irá incrementar as parcerias com Igrejas e entidades assistenciais, visando disseminar a experiência já em andamento dos restaurantes populares nos bairros e vilas mais carentes do município. Para organizar em um único programa as diversas iniciativas isoladas das secretarias, foi constituído um grupo de trabalho multidisciplinar constituído por secretários e vereadores que será coordenado pela Secretária de Direitos Humanos, Cidadania e Assistência Social, Lúcia Christ. Essa equipe terá a tarefa de propor ações de curto e médio prazo para enfrentar o problema da fome, entre elas a realização de uma mesa de trabalho deliberativa e específica para tratar do tema. Na proposta orçamentária do município para o próximo ano, deverá ser destinado um volume significativo de recursos para uso no programa de segurança alimentar. Outro ponto importante debatido na reunião foi a centralização das ações de recuperação da cidade, através de mutirão que possibilite uma ação integrada da prefeitura para melhoria de bairros e vilas da cidade. Um grupo de trabalho foi designado para realizar o planejamento e a preparação da ação. A primeira reunião desse GT será na próxima segunda-feira, às 16 horas. Os delegados e conselheiros do OP serão integrados a essa atividade, pelo conhecimento que eles têm da realidade existentes nos bairros e das necessidades mais urgentes dos moradores.