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Pelotas não tem o “carrapato de cavalo”

Por Divulgação 21-11-2005 | 00:00:00

Pelotas não possui carrapatos da espécie Amblyomma cajennense, conhecidos como "carrapato estrela", "carrapato de cavalo" ou "rodoleiro", transmissor da febre maculosa, que é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada por bactéria e transmitida por carrapatos infectados. A afirmação é do veterinário e coordenador do Departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Leonardo Rafy, ao se manifestar sobre a preocupação da população com a possível infestação deste vetor.

Conforme Rafy, a Região Sul - Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina - não registrou nenhum caso de febre ou a presença do carrapato, sendo encontrado apenas o carrapato hospedeiro do cão e gato. Hoje são áreas endêmicas Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Para tranqüilizar a população, Rafy lembra que a SMS está disponibilizando material informativo sobre como proceder para o controle de carrapatos. O material está sendo distribuído nas unidades básicas de saúde, gratuitamente. Informações também podem ser obtidas com a Vigilância Ambiental da SMS pelos telefones 3284.7770 e 3284.7738.

Como medida de prevenção, recomenda manter o ambiente limpo, a grama baixa e animais presos no pátio. Para evitar a entrada de animais estranhos, murar o pátio, se possível. O vetor pode ser retirado manualmente, usando-se luvas ou sacolas plásticas para proteger a mão. Deve ser queimado.

No controle pode ser usado produto que tenha como princípio ativo a Cipermetrina, encontrado em casas que comercializam produtos agropecuários, que deve ser utilizado somente no pátio e não dentro de residências. Antes da aplicação deve-se rastilhar bem a areia e retirar os recipientes de alimentos de cães e gatos.

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