A Prefeitura vai colocar em atividade, após aprovação de projeto enviado para a Câmara de Vereadores, o Centro de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses, o canil municipal. O canil será o primeiro do Estado a seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde de utilizar a esterilização e não o extermínio da população canina. Através de convênios que serão firmados com clínicas veterinárias particulares e as universidades, estará sendo utilizada a esterilização de animais de rua. As clínicas conveniadas utilizarão o método de esterilização em massa, que tem um custo menor do que as técnicas tradicionais, como uma incisão menor no abdome do animal. De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental, Leonardo Raffi, esta técnica é atualmente utilizada pela Prefeitura de São Paulo, e já foi consagrada em países da Europa e nos Estados Unidos. Com o início das atividades, a Prefeitura espera resolver a médio e longo prazo a superpopulação de cães e gatos soltos pela cidade. Após serem castrados, os animais sem dono deverão permanecer no canil por cerca de 10 dias, os que não forem requisitados ou adotados serão devolvidos ao local de onde foram recolhidos. O projeto em debate na Câmara de Vereadores é resultado de amplo processo de discussão com o Conselho Municipal de Proteção Ambiental (COMPAM), Ministério Público e demais entidades protetoras de animais e da sociedade civil buscando harmonizar a convivência entre os moradores de Pelotas e os animais domésticos de estimação, especialmente cães e gatos, primando pelo seu ordenamento e pela prevenção na saúde pública O Centro de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses, está instalado em área junto à BR-392, próximo ao trevo de acesso a Canguçu, tem 250 metros quadrados de área física.