De acordo com os sensores pluviômetros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o maior volume de chuva registrado no município, desde a sexta-feira (22) até as 12h deste sábado (23), foi na Colônia Z3, onde computou-se 131 milímetros. No Areal, choveu 117 milímetros, número próximo aos 110 milímetros anotados na região central. Na média geral, a quantidade de chuva das últimas 48 horas chegou próximo ao índice histórico previsto para todo o mês de agosto, de 120 milímetros, conforme dados do Sanep.

Volume de chuva esperado para todo o mês de agosto foi registrado nas últimas 24 horas. Foto: Miguel Mishuo/Secom

A previsão, segundo o Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas (CPPMet/UFPel), é de não haver precipitação pluviométrica significativa a partir das 12h deste sábado. O domingo (24), deverá ser de tempo frio, sem chuva.

O secretário de Proteção e Defesa Civil, Milton Martins, avalia que o impacto dessa chuva foi forte, já que praticamente dobrou a média do mês de agosto.

Martins informa que ainda está avaliando, mas já se percebe que várias das ações executadas ao longo dos últimos meses, já estão trazendo melhorias, e o sistema de drenagem já responde melhor aos eventos climáticos.

Ocorreu um desabamento pontual na rua Barão de Santa Tecla, e a Prefeitura já está atuando para resolver.

Problemas específicos e que já estão recebendo suporte: final da Fernando Osório, Cohab Lindóia, bairro Thoussant e Py Crespo, localidades que ainda demandam obras de melhorias, e que a Prefeitura está atenta.

Na zona rural, nenhum registro de granizo, apenas problema na ponte do arroio Santa Maria e na Picada do Arroio Grande, que são problemas recorrentes.

Não há registro de desabrigados nem desalojados.