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Procon divulga prós e contras de vários tipos de panelas

Por Divulgação 17-04-2012 | 00:00:00

Seguindo a diretriz legal de difundir informações de interesse público, relativas a produtos e a relações de consumo, o Procon de Pelotas divulga hoje (17) orientações para a compra de um importante utensílio na saúde e no cotidiano dos consumidores: a panela. Em meio à diversidade oferecida no mercado, é possível encontrá-las com material de aço inox, ferro, antiaderente, vidro, cerâmica e o tradicional alumínio. Fundamentando-se em dicas preparadas pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o Serviço de Educação do órgão local – chefiado pela economista doméstica Nóris Fonseca Finger – frisa que a aquisição tem de se adequar ao tipo de alimento. “Não existe uma ou outra apropriada a todos os ingredientes e capaz de ser usada continuamente ao mesmo tempo. É necessário conhecer vantagens e desvantagens de cada uma e buscar a que melhor preserva nutrientes de verduras, cereais, legumes e carnes”, ensina. Recomenda-se, a mulheres e a pacientes com anemia, a utilização dos modelos de ferro. “Outra dica do Idec, obtida pelo Instituto com especialistas, é evitar o preparo de refeições à base de espinafre, couve e brócolis em panelas de aço inox, já que há risco de produção de substâncias tóxicas”, afirma Nóris. O ideal, segundo a educadora do Procon, é lançar mão de colheres de madeira ou plástico, em vez de metálicas, no momento de cozinhar e manipular os gêneros alimentícios. Tome cuidado com recipientes de alumínio, sobretudo quando vão ao fogo, devido à liberação do metal, suspeito por contribuir, ainda que minimamente, com o desencadeamento do mal de Alzheimer. O conselho é da chefe do departamento do Procon, que adverte também ao risco do emprego das chamadas “antiaderentes” ou “teflon”. “Embora o preço seja tentador e haja facilidades, principalmente na lavagem, o alumínio é liberado durante o cozimento, tornando-se prejudicial à saúde com o tempo”, constata Nóris. PRÓS E CONTRAS DE VÁRIOS TIPOS DE PANELAS (Fonte: Idec) • ALUMÍNIO: vendida por um preço acessível, aquece rapidamente a comida, é leve e fácil de manipular. Por outro lado, com o tempo, sua forma pode se alterar e liberar o próprio alumínio, material suspeito de estar ligado a doenças como o Alzheimer. • AÇO INOX: fácil de limpar, estas panelas conservam o calor do alimento e têm maior durabilidade. No entanto, são mais caras e “soltam” níquel. O material risca e escurece com o tempo. • PEDRA-SABÃO: naturalmente antiaderente, libera cálcio, magnésio e ferro. Mantém o aquecimento, porém cozinha lentamente. Os problemas desta panela são peso, fragilidade e dificuldade de ser encontrada. • VIDRO: boas por serem atóxicas e aquecerem rapidamente os alimentos, são caras e frágeis, além de requererem habilidade para não queimar a comida. • FERRO: preço baixo, durabilidade, manutenção do calor do alimento e facilidade na limpeza. Porém, são muito pesadas e podem interferir na cor e no sabor dos alimentos. • ANTIADERENTE: apresenta rápido aquecimento, é fácil de limpar e possibilita menor uso de gordura. Com o tempo, o antiaderente se desgasta, o que pode promover a formação de substâncias pouco seguras. Não deve ser utilizada no cozimento de alimentos protéicos como carne, ovo, leite e iogurte. • BARRO: mantêm o alimento aquecido por mais tempo e vão tanto à chama do fogão quanto à do forno. No entanto, são pesadas, geram aquecimento lento e propiciam adesão maior de sujeira.

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