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Pronto-Socorro tem resolutibilidade

Por Divulgação 21-02-2002 | 00:00:00

   A diretora do Pronto-Socorro Municipal, Helena Barreto dos Santos, participou ontem(20) da audiência pública, proposta pelo vereador Michel Halal, para esclarecer os fatos e debater denúncias do Sindicato dos Médicos do RS, veiculadas através da imprensa, sobre crise no PSM. O debate contou com a participação do secretário substituto da Saúde, Paulo Toríbio Rocha, promotor Paulo Charqueiro, do Ministério Público, dos sindicalistas médicos Luís Alberto Grossi e Paulo Argolo, vereadores, Conselho Municipal de Saúde e comunidade em geral.
   A médica fez um breve resumo do histórico do pronto-socorro que, quando funcionava junto à Santa Casa, não dispunha de uma equipe própria de traumatologistas para atender as urgências e emergências, sendo os pacientes atendidos conforme a disponibilidade dos profissionais ligados àquela instituição. Lembrou também que o Hospital São Francisco de Paula foi escolhido para abrigar o Pronto-Socorro por dispor de área própria para este atendimento, conforme projeto discutido e aprovado pelos integrantes do Conselho Municipal de Saúde, que reúne estabelecimentos, prestadores, Poder Público, entidades e comunidade para analisar a saúde no Município.
   Respondendo diretamente ao presidente do Sindicato dos Médicos, Luís Alberto Grossi, a médica reafirmou que o PS tem resolutibilidade em emergência e urgência, contando com quatro médicos socorristas, mais uma equipe de retaguarda, para prestar o atendimento até o paciente poder ser internado na rede hospitalar conveniada ao SUS. Segundo ela, “estas denúncias não são verdadeiras e o sindicato só causou mais pânico junto à comunidade ao não ter averiguado a situação”.
   Com relação ao afastamento dos plantonistas do PS para acompanhar pacientes, o que prejudicaria o atendimento de urgência ou emergência, ela respondeu que estes se afastam para atender cirurgias eletivas, como pode ser verificado no livro de registro de cirurgias da Santa Casa. As cirurgias eletivas são pré-agendadas e não devem coincidir com o horário do plantão.
   “Temporariamente o PS não conta com o serviço de emergência em traumatologia. Depois de avaliados os casos são encaminhados para o Hospital Miguel Piltcher ou hospitais de Rio Grande. Está em estudo o projeto do serviço de traumatologia e ortopedia, em parceria da Prefeitura com as entidades integrantes da implantação e manutenção do Pronto-socorro.
   Em seu depoimento na Câmara, o promotor Paulo Charqueiro, salientou que o Ministério Público vem acompanhando a área da saúde no Município, incluindo os problemas enfrentados quando este era lotado na Santa Casa, e que depositou esperanças no novo serviço inaugurado em maio do ano passado pela Prefeitura e entidades parceiras.
   Charqueiro enfatizou que “ o interesse do Ministério Público é só um: onde está a razão. Não é objetivo do MP resolver o problema, mas sim investigar para garantir o atendimento à população”. O promotor anunciou que o Ministério instaurou um expediente civil para investigar as denúncias veiculadas através da imprensa.

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