Por Divulgação 01-12-2009 | 00:00:00
Eficazes no auxílio à redução de velocidade ou facilitadores de prejuízos mecânicos. As opiniões se dividem, mas o certo é que desde o último dia 24, o uso de tachas ou tachões refletivos como aparato de sinalização de trânsito está proibido. Bastante recorrente em ruas e avenidas de Pelotas, os tachões começarão a ser removidos, mas antes a secretaria municipal de Segurança, Transporte e Trânsito (SSTT) enviou representante à reunião de hoje (1º), à tarde, na sede do Detran em Porto Alegre para buscar datas, prazos e principalmente, alternativas.
A proibição veio com a publicação da Resolução 336 no Diário Oficial da União pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A nova norma também alterou a Resolução 39/1998, proibindo a utilização de tachas e tachões – popularmente conhecidos como olho-de-gato e tartarugas – aplicados transversalmente à via pública, como sonorizadores ou dispositivos redutores de velocidade.
De acordo com o Contran a medida foi embasada levando em consideração que a aplicação destes instrumentos transversalmente à via provoca defeitos no pavimento e danos aos veículos. O secretário de trânsito, Jacques Reydams, vê problemas na medida. “Era o sistema que dispúnhamos para forçar o condutor a reduzir a velocidade, em rótulas, cruzamentos e antes de lombadas. Agora precisamos encontrar uma alternativa, com a mesma precisão, o mais rápido”, avaliou Reydams.
No encontro de hoje, no Detran, em Porto Alegre, a SSTT estará representada pela diretora de planejamento, Clarissa Folharine. A reunião com gestores públicos e especialistas do setor de trânsito é para a definição dos prazos de remoção e de padronização de instrumentos similares que tenham a mesma função: alertar e reduzir a velocidade.