Pelotas continua vacinando a população contra a gripe. Apesar da campanha nacional ter sido finalizada no fim de maio, as doses restantes foram disponibilizadas a toda população do município, com prioridade aos públicos-alvo da campanha, devido a maior possibilidade de complicações decorrentes da doença. Desde o início de junho, 92.711 imunizantes foram aplicados na cidade, atingindo 73,5% da população prioritária.

Segundo o departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SMS), todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) possuem vacinas, assim como o Centro de Especialidades. A orientação é de que a população procure as unidades de referência para vacinação. O setor lembra ainda que os postos são orientados a manter uma reserva técnica destinada às crianças, pois as que nunca foram vacinadas contra a gripe precisam tomar uma segunda dose 30 dias após a primeira.

Governo do Estado orienta que o Município continue priorizando estratégias voltadas à população prioritária – Foto: Gustavo Mansur/Arquivo

Nesse caso, as equipes precisam guardar doses para a segunda etapa de vacinação dos pequenos. “A vacinação das crianças está garantida. Temos uma boa reserva técnica para elas”, garante a coordenadora da Vigilância, Ana Alice Maciel. Apesar disso, ela chama a atenção para o fato das UBSs estarem trabalhando com as vacinas restantes. “Essas podem acabar a qualquer momento, sem previsão de envio de mais unidades por parte do Ministério da Saúde”.

Saiba mais

Veja qual vacina tomar em cada fase da vida

Público prioritário  

O governo do Estado orienta que o Município continue priorizando estratégias voltadas à população prioritária, cujo risco de desenvolver complicações graves é maior. Fazem parte do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação: gestantes, puérperas, crianças entre 6 meses a menores de 6 anos, idosos, indígenas, professores, trabalhadores de saúde, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

Vítimas

Conforme o Ministério da Saúde, em todo o Brasil, 199 pessoas perderam a vida em decorrência da gripe, a maior parte delas – 74,4% – vítimas do vírus H1N1. No Rio Grande do Sul, 865 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave foram notificados, sendo 43 causados por influenza, com destaque para o H1N1 (62,7%).