A Prefeitura, por meio da Rede de Doenças Crônicas Transmissíveis Prioritárias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveu nesta segunda-feira (24), roda de conversa no auditório da Escola Estilo, para marcar o Dia Mundial de Controle da Tuberculose no município. Participaram da qualificação cerca de 40 profissionais da área da Atenção Primária (UBSs), da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) dos hospitais do município, da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), do Programa Municipal de Controle da Tuberculose e do Serviço de Atendimento Especializado (SAE). 

Profissionais da rede pública de Saúde, participam de roda de conversa para capacitação no atendimento aos casos de tuberculose no município, em uma ação promovida pela Rede de Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (Fotos: Divulgação/SMS)

De acordo com a coordenadora da Rede de Doenças Transmissíveis da SMS, Caroline Félix, há muito que a doença perdeu o status de “mal do século”. Ela reforça que a tuberculose tem cura. O tratamento, de no mínimo seis meses de duração, é gratuito. Mas para alcançar a cura, a profissional recomenda procura imediata de serviços públicos de saúde no caso dos seguintes sintomas: tosse persistente, suor noturno, emagrecimento, cansaço e febre baixa, principalmente no fim da tarde. 

Na capacitação, ministrada pela médica Sandra Lhullier e pela farmacêutica Júlia Viana, ambas do SAE, e pela enfermeira Marcínia Bueno, da 3ª CRS, com a participação da equipe do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, foram abordados temas como a importância do diagnóstico precoce, tratamento, fluxos de atendimentos e acompanhamento dos contatos dos pacientes positivos. 

A tuberculose é uma doença contagiosa. As do tipo pulmonar e laríngea podem ser contraídas por via respiratória, como fala, tosse ou espirro de pessoas contaminadas. Pelotas, em 2023, registrou 129 casos da doença. Em 2024 o número subiu para 132, embora, por especificidades de controle, o número não esteja finalizado.