Dando continuidade ao programa de fomento ao consumo consciente, o Procon de Pelotas reforça a difusão de medidas destinadas à preservação do meio ambiente. Depois de fornecer, no mês passado, dicas valiosas sobre a economia de água, o órgão, vinculado à prefeitura e baseado em informes do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), ensina algumas atitudes para evitar o desperdício de energia elétrica.

Um dos conselhos básicos, informa Nóris Fonseca Finger, chefe do Serviço de Educação ao Consumidor do Procon de Pelotas, é não manter desnecessariamente luzes ou equipamentos ligados. Outra prevenção importante, afirma a economista doméstica, consiste em desligar os aparelhos da tomada, incluindo os que estiverem em modo stand by: microondas, DVD player, televisores, entre outros.

Ao escolher os equipamentos nas lojas, o comprador deve optar pelo de menor consumo depois de verificar as informações que a indústria é obrigada a inscrever em etiquetas. Nóris também recomenda a redução do tempo no banho a fim de que, ao mesmo tempo, poupem-se água e energia elétrica. Além de durarem mais, as lâmpadas econômicas, ao serem substituídas pelas incandescentes, economizam 80% dos gastos. “Além disso, o valor da conta de luz despenca, fazendo o consumidor desembolsar muito menos ao mês”, avalia a chefe do Serviço.

A manutenção dos recursos naturais pode ser promovida, ainda, com pequenas mudanças de hábito, como deixar de usar a televisão como companhia ou para adormecer. O ideal, neste caso, será programá-la ao desligamento automático após determinado período – a maioria das TVs trazem este recurso há alguns anos. O Procon também sugere a verificação das borrachas de vedação da geladeira: coloca-se uma folha de papel entre ambas e, se ela ficar solta, o fechamento não ocorre de modo eficiente. Por conseguinte, o consumo está sendo maior do que o necessário.

Devido às demandas diárias de lavagem de roupa e louça, as máquinas, em disputa com o chuveiro e o ferro elétrico, são as líderes nas despesas excessivas, portanto o ideal é acioná-las somente quando estiverem cheias. “E evitando a pré-lavagem sempre que possível”, acrescenta Nóris, referindo-se ao dispêndio de água, energia e tempo.

Não menos importante, a iniciativa de pressionar as fabricantes de eletroeletrônicos à manufatura de produtos capazes de consumir o mínimo possível contribui à preservação da natureza. Os órgãos de defesa e proteção de todo o País, explica Nóris Finger, abriram campanhas diversas com a meta de “mudar o consumo para não modificar o clima”.