Uma das mais conceituadas companhias de dança do mundo vai estar pela primeira vez no palco do Theatro Sete de Abril. O espetáculo com a Cia de Dança de Aveiro, cidade da região da Costa de Prata, norte de Portugal, está marcado para o próximo dia 24, às 21h. Os ingressos, para esta apresentação única no estado, estarão à disposição a partir da próxima terça-feira (13) na bilheteria do teatro ao preço popular de R$ 5,00.

A turnê da Cia, pela cidade de Santa Cruz na Bolívia,Ribeirão Preto (SP) e Rio de Janeiro, chega a Pelotas através de uma promoção da Prefeitura via secretarias municipais de Cultura e de Desenvolvimento Econômico (Secult/SDE). Fortaleza e Recife fecham o circuito do grupo pelo Brasil. A realização do evento é do Theatro Sete de Abril e conta com os apoios dos Hotéis Manta, Expresso Embaixador, Saúde Maior e Biscoitos Princesa.

O grupo que vem a Pelotas, composto por nove bailarinos, vai estar interpretando as coreografias Tricot Um - Peça neoclássica retratada com abstração mas inspirada pela música; Nothing Mathers - um espaço privado; Acaso - “um instante que não é vivido, um instante que não é pensado, um instante que não é falado, um instante que se resume num acaso”; 4 Tetos - uma relação entre dois casais sem adeus nem obrigado; Mozart - bailado em homenagem a Mozart; Mango e Bananas - dueto extraído do bailado Mango & Bananas, inspirado numa retrospectiva tropical dos anos cinqüenta e >>Tr3s<< - que são as experiências premeditadas para decifrar o código e acreditar que a peça solta seja sua. Performances coordenadas pelos coreógrafos Paulo Manso de Souza, Gislaine Sachett e Lara Pereira. A direção técnica do espetáculo é de Ana Bueno, a direção executiva de José Luís Martins Pereira.

Cia de Dança de Aveiro

Em 1986, por sugestão da Secretaria de Estado da Cultura, era assinado entre o GEMDA - Grupo Experimental de Música e Dança de Aveiro, Associação Cultural sem fins lucrativos e a Câmara Municipal de Aveiro, um protocolo que visava a criação da Companhia de Dança de Aveiro (CDA).

Em 1987 e 1988, também através de uma proposta da Secretaria de Estado da Cultura, teve a CDA o apoio do Fundo Social Europeu, que possibilitou que essa formação fosse dinamizada e, simultaneamente, melhorado o equipamento em nível de material técnico (som, luz e palco).